Você sabe o que é alienação parental? Alguns magistrados do TJDFT têm participado de eventos com objetivo de ampliar as informações sobre o tema. Uma oportunidade para quem deseja conhecer melhor o assunto será o debate que acontecerá nesta quinta-feira, 15, às 19 horas, no Auditório da OAB-DF, na 516 Norte. O desembargador Arnoldo Camanho de Assis e a Juíza Ana Maria Louzada estão entre os debatedores.

No evento também acontecerá o lançamento do documentário A morte inventada , do diretor e roteirista Alan Minas. O filme revela o drama de pais e filhos que tiveram seus elos rompidos por uma separação conjugal mal conduzida, vítimas da alienação parental.

O esembargador Camanho foi titular da 6ª Vara de Família de Brasília. Atualmente, concilia as atividades de Desembargador do TJDFT com a de Presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Seção Distrito Federal (IBDFAM-DF). É membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual e da Sociedade Internacional de Direito de Família (International Society of Family Law), além de lecionar Direito Processual Civil em diversas instituições de nível superior, na graduação e pós-graduação. Também é especialista em Direito Público (UnB) e em Direito do Consumo (Universidade de Coimbra).

A juíza Ana Maria Louzada responde atualmente pela 1a. Vara de Família, Órfãos e Sucessões de Sobradinho, é pós-graduada em Processo Civil e membro do IBDFAM/DF.

Os participantes do debate irão receber certificação de 4 horas/aulas. Para participar, basta entregar um litro de leite (longa vida) no dia do evento. Mais informações: (61) 3035.7221/ 7247 ou eventos@oabdf.com.

Conheça mais sobre alienação parental

Assunto recente entre os operadores do Direito de Família, a alienação parental surge do sentimento de vingança nutrido por um ex-cônjuge em relação ao outro. Em geral, é resultado de uma separação mal resolvida e que desencadeia um processo de destruição, desmoralização e descrédito da imagem do ex-cônjuge diante dos filhos.

No Brasil, 90% das guardas são concedidas às mães, o que torna os pais as grandes vítimas da alienação parental. Para afastar o filho do pai, uma mãe pode criar diversas situações para dificultar, ao máximo, ou impedir a visitação. Leva o filho a rejeitar o pai, a odiá-lo. A este processo o psiquiatra americano Richard Gardner nominou de síndrome de alienação parental: programar uma criança para que odeie o genitor sem qualquer justificativa. O filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro.